Tinha mesmo que dizer isto...

Estou revoltada...

Hoje fui ao Modelo aqui mais perto de casa no intuito de trocar uma lampadazita e fazer umas compras que estavam a faltar... tipo queijo e assim... Enquanto estava na caixa à espera de pagar, reparei nuns flyers redondos que estavam lá num monte, e que surgem numa iniciativa Modelo-Continente, Ministério da Administração Interna, Ministério da Agricultura do Desenvolvimento Rural e das Pescas e Movimento ECO - Empresas contra os Fogos. Numa única frase, o flyer reclama que "Portugal sem fogos depende de todos". Contra isso nada, até acho muito bem que se lembre o simples portugês que não se devem fazer fogueiras, lançar foguetes, e atirar cigarros para o chão na floresta durante o Verão.

Mas depois reparei melhor... tinta brilhante.. bem gira... papel macio.. tão fofinho!... Fofinho?Macio? Brilhante? Pera lá... E não é que se fizeram estes flyers em papel de revista lindo mas ecologicamente pouco consciente? Acredito pouco em quem me disser que isto é papel reciclado... quantas árvores terão ido abaixo para fazer este papel? Aliás... quanta madeira ardida em Verões anteriores foi usada para estes luxos? Não podiam ter reciclado uns jornaizitos?!! Hein?!!

Tinha mesmo de dizer isto, às vezes uma miuda indigna-se...

Fiquem bem, e já agora, nada de fogo nas matas...

Até jazz...

Update...

A caixinha do Windows alert já foi encaixotada e neste momento deve estar a cruzar os céus na direcção de Abu-Dhabi... ;) já não chateia ninguém!

Viva o Verão

Em homenagem ao Verão, o meu blog agora tem... uma abelha!
Se provocar ataques de pânico ou for só chatinha cumá-potassa, digam e é enviada num caixotinho para Abu-Dhabi ;)

Até jazz...

Perfeições...

É estar relaxada a ouvir a banda sonora do filme "Le Fabuleux Destin d'Amelie Poulan".
É estar extasiada num concerto de "percurssão dramática", e abraçar os musicos no fim.
É ter direito a fogo de artifício.
É beber água fresca enquanto toda a gente em volta bebe caipi-cenas.
É ter amigos que se lembram de nós e que sabem quando estamos mesmo a precisar daquela palavra.
É receber mensagens à 1 da manhã de alguém q se lembra de dar um raspanete, mas que aproveita para desejar boa noite.
É reencontrar pessoas queridas.
É conhecer pessoas interessantes e com as quais se pode falar de (quase) qualquer coisa.
É massajar as pernas com creme hidratante às 3h da manhã, antes de dormir.

[Estamos a entrar em Agosto e isso lembra-me as extraordinárias Perseidas do ano passado, a rasgarem o céu com espadas de lume. :) ]

Mind candies...

Sou uma pessoa que consegue apaixonar-se por várias coisas. Por pessoas, por objectos, obras de arte... músicas... mas principalmente por ideias. Hoje pensei nisso várias vezes... em várias situações me dei conta que passei grande parte da minha existência apaixonada por conceitos. Ultimanente, porém, não tem existido esse brilho nos olhos e essa leve excitação de quem descobre "coisas importantes". Talvez saiba porquê. Talvez seja uma má gestão de energias eléctrica nos meus neurónios, a qual está toda a ser canalizada para o mesmo sítio. Ou não.

Porém, hoje, sinto-me diferente.

Há um pensamento que não me sai da cabeça.

Há um sentimento que insiste em emergir.

Há vontade.

E tenho um livro sobre teorias de espaço-tempo para acabar de redigir... :)

Até jazz...

Acidentes, agradecimentos e outras maroteiras

Pois é... pois é... pois é...

Este post tem uma autêntica ordem de trabalhos! Parece uma acta das reuniões de serviço.

(note to self: Pinkiah, tás de férias, deixa-te lá dessas cenas... trabalho... blaaaahh)

Ponto 1. Agradecer aos amigos felinos que vomitaram as suas bolas de pelo e me ajudaram a compreender o que são, afinal, os napos. Agora em todas as refeições fico com a feliz sensação de estar a proteger uma província do Equador e um afluente do Amazonas. O guardanapo traz implícita toda uma consciência ecologista que eu desconhecia. A esses amigos, bem haja!

Ponto 2. Agradecer aos amigos que me têm apoiado nestas últimas horas difíceis, pós o quasi-esmagamento dum dedo do pé com um altere de 1,5 kg. Foi violento, mas se nos unirmos todos numa corrente de esperança, acho que o dedo sobrevive. Se entretanto virem alguma coisa aos saltinhos na selva, sou eu. Obrigada.

Ponto 3. Ontem revi um daqueles filmes que ainda me fazem ter esperança no cinema. Ter um pé em drenagem postural depois de um acidente desportivo faz-nos dar mais atenção às coisas que passam na RTP. E desta vez até valeu a pena... revi o The Others, e lembrei-me porquê que eu gosto das "comidelas de caco". "Comidelas de caco" é o nome carinhoso que eu dou aos filmes que nos obrigam a criar esquemas mentais diferentes daqueles que usamos habitualmente. Que nos obrigam a ver a outra perspectiva, o outro lado, e encontrar toda uma significação que nos poderia ser ocultada se fosse na vida real. Lembra-me que andamos todos muito cegos nas nossas certezas. E lembra-me que os fantasmas estão mesmo em todo o lado e que afinal até nem me deviam gozar quando eu admito que tenho medo do escuro. Tenho. Ainda bem.

Dúvida do século

Ontem, quando estava prestes a adormecer, fui acometida por aquilo que será talvez uma das grandes questões da Humanidade. Adormeci sem lhe dar responta. Senão vejamos.
- Guarda-chuva. Protege da chuva.
- Guarda-lamas. Protege da lama.
- Guarda-sol. Potege do sol.
- Guarda-fatos. Protege os fatos, permitindo guardá-los.
E depois temos o guardanapo.

O que é um NAPO???

time passes in moments...

"Time passes in moments... moments which, rushing past, define the path of a life just as surely as they lead towards its end. How rarely do we stop to examine that path, to see the reasons why all things happen, to consider whether the path we take in life is our own making or simply one into which we drift with eyes closed.

But what if we could stop, pause to take stock of each precious moment before it passes?

Might we then see the endless forks in the road that have shaped a life? And, seeing those choices, choose another path?"

(All Things, The X-Files [7X17])

Acordei a cantar....

"Nem por um segundo largo a mão
da perfeição do teu desenho
e do teu gesto no meu...
foi como um sopro estranho...
...e aconteceu... "

(Fogo e Noite, Toranja)

É oficial... Estou de férias!

Afinal, bem vistas as coisas, o concerto do menino mickael nao foi assim tão mau.. estava em trabalho com uma equipa excelente e divertimo-nos imenso com as calinadas do artista :) não vimos o início nem o fim, o dever chama, e o trabalho vem sempre primeiro.. mas foi engraçado. Obrigada aos amigos que fizeram daqueles momentos passíveis de serem suportados, e deixando, afinal, boas recordações.

Agora que cheguei a casa, veio-me à mente uma coisa engraçada. Entrei hoje de férias. Hoje, porque fiz um horário 18h - 01h, e portanto, só "despeguei" no sábado de madrugada. E sábado (hoje) que dia é? Hein? :) Hein??

07 / 07 / 07

Voltamos à simbologia. 7. S-e-t-e.
O meu número preferido. Estar de férias. O chão do claustro de S.Gonçalo.

Tudo isto me faz pensar. Em símbolos e outras coisas.
Pode consultar-se no link que se segue as ocorrências do número 7 em ciencia, história e religião...
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ocorr%C3%AAncias_do_N%C3%BAmero_Sete

Por ser o meu número preferido, o dia em que nasci, o que mais tem a ver comigo, não consigo deixar de sentir um mínimo de excitação quando ele me aparece em qualquer situação. E tenho sentido isso muitas vezes.

Ando a fazer tsurus, e a oferecê-los.
Ando a sorrir e a rir mais.
Sinto-me feliz.

Ansiosamente...

Já só faltam cerca de 8 horas para entrar oficialmente de férias :-D

Nota mental: se sobreviver ao concerto do menino mickael, estou preparada para tudo.... (tortura chinesa...)

Amarante...

Amei Amarante.. Dois dias... Com nevoeiro, chuva e frio ou sol, calor e céu azul, é uma cidadezinha simplesmente apaixonante. Amei as cores, os cheiros, as pessoas, e sobretudo o ar que se respira lá, bem mais devagar e profundamente do que no Porto. A Ponte de S.Gonçalo dá vontade de viver à beira Tâmega, com uma janela sobre o rio, como a esplanada do Restaurante Estoril... de ficar a ver a vida a passar...

Tinha acabado de visitar o interior da Igreja de S.Gonçalo, e embora não seja religiosa, é impossível não se sentir um quase arrebatamento de espiritualidade. Estamos rodeados de simbologia. Na passagem do frio-escuro-fechado da Igreja para a luz-quente-aberta do claustro, tive um extraordinário momento zen. Senti uma felicidade pequenina e ingénua, e dei por mim em pé, em cima de uma das pedras com que o chão era revestido. Nessa pedra uma Inscrição.

Olhei e vi: "7".

Foi um sinal.