Acidentes, agradecimentos e outras maroteiras

Pois é... pois é... pois é...

Este post tem uma autêntica ordem de trabalhos! Parece uma acta das reuniões de serviço.

(note to self: Pinkiah, tás de férias, deixa-te lá dessas cenas... trabalho... blaaaahh)

Ponto 1. Agradecer aos amigos felinos que vomitaram as suas bolas de pelo e me ajudaram a compreender o que são, afinal, os napos. Agora em todas as refeições fico com a feliz sensação de estar a proteger uma província do Equador e um afluente do Amazonas. O guardanapo traz implícita toda uma consciência ecologista que eu desconhecia. A esses amigos, bem haja!

Ponto 2. Agradecer aos amigos que me têm apoiado nestas últimas horas difíceis, pós o quasi-esmagamento dum dedo do pé com um altere de 1,5 kg. Foi violento, mas se nos unirmos todos numa corrente de esperança, acho que o dedo sobrevive. Se entretanto virem alguma coisa aos saltinhos na selva, sou eu. Obrigada.

Ponto 3. Ontem revi um daqueles filmes que ainda me fazem ter esperança no cinema. Ter um pé em drenagem postural depois de um acidente desportivo faz-nos dar mais atenção às coisas que passam na RTP. E desta vez até valeu a pena... revi o The Others, e lembrei-me porquê que eu gosto das "comidelas de caco". "Comidelas de caco" é o nome carinhoso que eu dou aos filmes que nos obrigam a criar esquemas mentais diferentes daqueles que usamos habitualmente. Que nos obrigam a ver a outra perspectiva, o outro lado, e encontrar toda uma significação que nos poderia ser ocultada se fosse na vida real. Lembra-me que andamos todos muito cegos nas nossas certezas. E lembra-me que os fantasmas estão mesmo em todo o lado e que afinal até nem me deviam gozar quando eu admito que tenho medo do escuro. Tenho. Ainda bem.