segunda-feira, dezembro 31, 2007

Pequenos pretextos

sábado, dezembro 29, 2007

xocoatl - um tesouro na mão

Qualquer coisa mágica acerca do chocolate negro, quando é amargo, e muito bem temperado. Talvez ser o mais próximo a que posso chegar do alimento dos deuses. Talvez me sinta Quetzalcoatl a ser perseguida por Tezcatlipoca. Talvez sinta a força da obsidiana negra. Talvez seja a intensidade sensitiva completamente inebriante. Talvez sejam todas as emoções e toda a paz a derreterem-se na boca ao mesmo tempo. Não sei o que é... mas é mágico.

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segunda-feira, dezembro 24, 2007

In a manner of speaking...

sábado, dezembro 22, 2007

começa hoje...

...a esperança de dias melhores, de flores e de borboletas...
...as danças da chuva...

A todos, um Feliz Tempo do Frio!

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terça-feira, dezembro 11, 2007

Pôr-do-sol



Hoje desencontrei-me dum amigo que queria mesmo encontrar, e não há nada que possa fazer relativamente a isso...


Hoje soube dum crime, e não há nada que possa fazer relativamente a isso...


Hoje tive a sensação de que a História se repete, e que não há nada que possa fazer relativamente a isso...


Hoje tive a certeza que tudo aquilo que vivemos está mesmo guardado na nossa memória, a aguardar a situação-gatilho para se tornar consciente, e que não há nada que possamos fazer relativamente a isso...


Como o Sol... ele vai pôr-se e não podemos fazer nada relativamente a isso...


.....Ou não!

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sábado, dezembro 08, 2007

Ouvi dizer...


"Ouvi dizer que o nosso amor acabou
Pois eu não tive a noção do seu fim!
Pelo que eu já tentei,
Eu não vou vê-lo em mim:
Se eu não tive a noção de ver nascer um homem.

E ao que eu vejo,
Tudo foi para ti
Uma estúpida canção que só eu ouvi..
E eu fiquei com tanto para dar..
E agoraNão vais achar nada bem
Que eu pague a conta em raiva!

E pudesse eu pagar de outra forma!

Ouvi dizer que o mundo acaba amanhã,
E eu tinha tantos planos pra depois!
Fui eu quem virou as páginas
Na pressa de chegar até nós;
Sem tirar das palavras seu cruel sentido!

Sobre a razão estar certa
Resta-me apenas uma razão,
Um dia vais ser tu
E um homem como tu
Como eu não fui
Um dia vou-te ouvir dizer:

E pudesse eu pagar de outra forma!
Sei que um dia vais dizer:
E pudesse eu pagar de outra forma!

A cidade está deserta,
E alguém escreveu o teu nome em toda a parte:
Nas casas... nos carros... nas pontes... nas ruas...
Em todo o lado essa palavra
Repetida ao expoente da loucura!
Ora amarga... Ora doce...
Para nos lembrar que o amor é uma doença,
Quando nele julgamos ver a nossa cura."

(Ornatos Violeta feat. Vitor Espadinha, Ouvi dizer)

terça-feira, dezembro 04, 2007

Hoje...

... tenho comichão.
Todo o meu corpo tem uma sensação de prurido só igualada pelo desconforto psicológico causado por algumas situações que tiveram lugar no dia de hoje. Daquele tipo de desconforto que apetece afastar, e quanto mais lhe damos atenção, mais ele incomoda, até se tornar gigante.
O pior quando se passa o dia a ter que estabelecer uma relação empática com pessoas, é que há dias em que esse vínculo não desaparece quando chegamos a casa. Talvez não seja suposto desaparecer, e talvez sejam esses dias os que mais fazem justiça à nossa humanidade. Há dias, como hoje, em que a vida de pessoas comuns muda (tão!) dramaticamente à minha frente. Há dias, como hoje, em que pessoas choram, e me apetece chorar com elas. Há dias, como o de hoje, em que me apetece rasgar a couraça dura de profissional, e ser frágil. Em que sou tocada pela brisa da dor do outro, em que vejo o sofrimento e o sinto na pele. Há dias em que sinto que preciso deixar-me tocar para que a dor passe, em que, de qualquer maneira, o que sinto tem que ser partilhado. Hoje teria sido bom partilhar... baixar a guarda que me gela, um bocadinho só, talvez ficar em silêncio uns instantes, talvez chorar... Às vezes basta sentir o calor de uma presença amiga, baixar a guarda, e permitir-me chorar um pouco. A desgraça do mundo bate-me à porta, e sou obrigada a deixá-la entrar, e a fazer-lhe sala. Hoje quis deixar a miséria humana, e a tristeza, e a injustiça, a dormirem no tapete de entrada, e dormir quente e sossegada e só na companhia de pensamentos bons.
No fundo, estou cansada de ver pessoas a morrer. Almas a morrerem em segundos, para ficarem corpos com mortes adiadas, a suplicarem por dignidade e máquinas do tempo.
Hoje estou triste. Estou cansada. E gostava de ter partilhado...
Estou triste e tenho comichão. Gelo, engulo o choro, volto a ser o ser frio e intocável de sempre, e coloco um sorriso para as outras pessoas. Há mais vida depois de hoje, e amanhã vai ser um dia melhor.
Fica-me só a comichão. Não posso coçar, mas para isso há pastilhas........

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sábado, dezembro 01, 2007

De papel...

...Mas de valor.

As coisas mais importantes da vida são as mais simples, as mais honestas.

Hoje fiz um anel de papel, e comemorei as coisas simples.

Bruznieh!

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