quinta-feira, dezembro 04, 2008

Onde tudo morre, tudo pode renascer...




Os ciclos, a morte, a perda, o nascimento, a vida. Sobre o sofrimento e o desespero de quem fica, sobre as lágrimas - todas as lágrimas - as de perda, as de saudade, e as de alegria. Sobre naperons de pescoço, sobre chás, sobre convites para lanchar adiados. Penso realmente que há um lugar em que fechamos estes ciclos, um lugar dentro de nós em que damos o sentido às coisas que nos tocam. É uma filha que chora, uma viuva que cala, uma amiga que nos tece a vida em malhas coloridas, um amigo que nos convida para lanchar. É o brilho nos olhos de quem dá, sobre a sombra nos olhos de quem pede, a amizade e a partilha. São os abraços. É o frio que nos gela por fora e o carinho que nos aquece por dentro. É o fogo que nos aquece por fora e a indiferença que nos gela por dentro. Às vezes é só embrulhar-se num cobertor e deixar-se adormecer... Amanha, renascer.

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1 Comments:

Blogger Índio Gordo disse...

É... é isso tudo.

E mais ainda, talvez...

Os acasos, as folhas caídas, as gotas de chuva e as lareiras... Os beijos, os encostares de cabeça.

Amanhã ainda é longe... renasce agora.

Narazie.

1:51 da tarde  

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